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O estado do “ESTAR”!

ESTAR é, sem dúvida, a mais ampla e almejada busca. Quando comecei a refletir sobre isto minha cabeça mergulhou num mar sem fim quanto à sua extensão neste momento.

Pensei tanto a respeito que acredito poder até separar este assunto em alguns episódios, pois, quanto mais os viramos e desdobramos, mais reflexões e sentidos surgem.

No estado físico, o verbo “estar” define a presença, a localização, o acontecimento – estar aqui ou acolá. Sua presença enobrece a afirmação: “estou aqui” ou “estarei lá” e, na comprovação, “estive por lá”.

Estar pode, minimamente, ter três estágios principais: o estar de mente, corpo e alma. Só estar (situar-se) não define sua presença por completo, pois podemos estar sim, mas não por inteiro. Quantas vezes testemunhamos presenças físicas, mas que de fato, não estão nem aí? Estão avoados em pensamentos e, principalmente, em suas almas que provavelmente, estão em outros lugares mais desejados.

É nítido quando nos comunicamos com pessoas que estão ali por completo. Elas se conectam, prestam atenção, geram energia sensitiva. São momentos em que compreendemos, escutamos, sentimos e interagimos por inteiro.

Em nossas intimidades, vivemos suplicando o “estar” feliz, o “estar” bem com nós mesmos e com os outros, estar com boas sensações, boas energias, estar presente em nós mesmos. Falamos em estar presente por completo nos lugares, mas primeiramente, seria ótimo estarmos por completo em nossos próprios corpos, em nossas verdades, em nossas almas.

Estar é, sem dúvida, o que mais queremos dos outros, e de nós mesmos.

Nestes últimos meses, em que nossas vidas foram sacudidas, tiradas do prumo, tivemos permanentemente o desejo de voltarmos a estar em paz, estar livres para ir e vir. Perdemos o direito de estar como gostaríamos para agora, literalmente, estarmos permanentemente lutando por nossas vidas e subsistência.

Lá no fundo, o que mais queremos é simplesmente: ESTAR BEM! – no mais alto nível deste estado!

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