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Psicolovida e Sevirologia, você já tem estes diplomas?

Adoro estas invenções de palavras que definem o entendimento direto de coisas que às vezes demoramos muito tempo para explicar. Psicolovida já usei diversas vezes quando me perguntaram se estudei psicologia, e outro dia escutei a stylist Suyane Ynaya usar o termo em alguma mídia, o que na hora me chamou muito a atenção.

A real é que geralmente estas palavras expressam um valor pouco considerado e respeitado. São matérias que não se aprendem em escolas, faculdades ou cursos de especialização, são aprendizados daqueles que, necessariamente, transformaram erros e barreiras em catapultas de aprendizado e verdadeiros campos de teste, que não conviveram com opções ou escolhas diferentes a não ser enfrentando o dia a dia com muita humildade, resiliência e, principalmente, persistência.

O que fortalece estes perfis dos quais sempre me enquadrei, é a sequência de micro conquistas diárias – comumente onde muitas pessoas não dariam a menor importância, encontrando nestas pequenas vitórias, aderência para segurar pesos inimagináveis.

Fico aqui tentando expressar exemplos para consolidar mais este sentimento. Uma vez ouvi uma colocação que muito me inspirou e inspira até hoje: se você não acreditar com todas as forças do mundo que uma bola passada do meio do campo pode entrar no gol, independente da direção que ela esteja, jamais será um goleador nesta vida – e o que mais vejo no dia a dia, são pessoas desacreditando de bolas que muitas vezes estão lá dentro da área, em direções exatas, mas não, elas querem a bola no pé, só correm com a certeza do gol, ficam rodeando os melhores locais à espera da bola perfeita que, na cabeça delas, alguém deveria passar.

Aqueles que têm fome de bola correm como se fosse a única jogada de suas vidas, a crença jamais esmorece, pois eles não podem nem pensar em desistir. Cada atitude, cada contato, cada relacionamento, cada avanço é tido como micro vitória, pois jamais tiveram o tempo ou a possibilidade de aguardar, o cronômetro urge em seus cangotes. Os dias passam a ser verdadeiras salas de aprendizado sobre a psicologia do ser humano e da assimilação de como, literalmente, se virar para conquistar centímetros de avanço.

Quando vejo e escuto histórias de lutas de vida, lutas por espaços, por oportunidades, sinto aquela determinação na crença pela bola passada do meio do campo, e a convicção de que mais cedo ou mais tarde esta bola entrará no gol, sinalizando que o esforço deu certo, que vale a pena lutar e tentar dia após dia.

Estes cursos existem, são gratuitos, ensinam de verdade matérias muitas vezes não aprendidas por aqueles que disponibilizam de todos os recursos.

É fato que não existe um orgulho, pelo menos da minha parte, em não ter concluído meus conhecimentos nos limites acadêmicos, então acabamos brincando com estes assuntos, quando se trata de algo muito importante e relevante neste país.

Se virar não é opção, é uma necessidade. Aprender sobre pessoas sempre foi um caminho que forjou meu conhecimento e minha habilidade relacional, e juntos, geraram resultados positivos em minha vida.

Fazer um barco a vela navegar sem vento pode parecer impossível, mas é isto que às vezes testemunhamos quando vemos proezas de pessoas que ignoram barreiras, desconhecem a palavra NÃO, enfrentam o inimaginável com um único desejo, conseguir vencer na vida.

Deixo aqui todo o meu respeito, admiração e reconhecimento de valor a estes que, com a psicolovida e a sevirologia, conseguiram sair da inércia e construir suas próprias histórias.

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