Quando percebemos, lá se foi o ano. Bem, pelo menos 1/3 já foi e aí vem a pergunta: Você já concluiu 1/3 do que havia planejado? Melhor ainda. Você entrou para esse ano com alguma expectativa, algum anseio, meta ou coisa que o valha?
Provavelmente, muitos responderão que não e na sequência um frio na barriga e um sentimento de medo deve se instaurar rapidamente. Calma, ainda dá tempo, mas será preciso muito mais disciplina e atenção. Nestes meses de 2014, encontrei muita gente desalinhada, quero dizer, num estado de tumulto mental, ansiedade à flor da pele e, quando questiono se andam pensando em alguma coisa realmente relevante ou se estabeleceram metas para si, que no final das contas acabam não cumprindo, agindo de maneira totalmente diferente do pensamento e da palavra, muitos têm afirmado que é isso mesmo que está acontecendo, e logo vem uma pergunta em contrapartida: “Mas como você sabe disso?”. Provavelmente muita gente esteja percebendo este desalinhamento. Infelizmente, volta e meia caímos neste ciclo que quanto mais entramos, mais ele nos puxa.
PARE! Sinta tudo isso na pele e comece imediatamente um novo ciclo com muita atenção. Reorganize os pensamentos, foque no alinhamento de suas promessas, propague alinhado a esses pensamentos e aí, o mais importante, tome as atitudes de acordo com as suas pronúncias. Alem de encontrar um equilíbrio interno, notará que as pessoas começam a compreendê-lo melhor.
Em alguns dias começará a sentir uma paz interior. Numa analogia, sairá de um mar revolto para um estado de lagoa tranquila, aquela que contemplamos no parque à beira do gramado. Após estes sentimentos, inicie uma nova etapa de formação de metas e estabelecimento de objetivos, sempre com muita disciplina. Mãos à obra, pois ainda restam 2/3 do ano para fazer o que havia idealizado há 4 meses atrás.
Não se sabote. Respeite a sua vontade de cumprir metas e não se deixe levar pela vontade de pular etapas e processos. Respeitar o passo a passo na vida diária ajuda e muito o comprometimento com a realização.
Reencontrar o equilíbrio próprio, muitas vezes é mais fácil do que podemos imaginar. É normal descarregarmos as culpas em tudo que está a nossa volta, nos colegas, no chefe, na esposa (o), nas crianças, no mercado, na Copa, e assim por diante. Na verdade, buscamos fuga para enganar nossas incapacidades, sejam elas quais forem. É mais fácil, mas só conseguimos enganar a nós mesmos, sem resultado algum, só uma simples e covarde fuga pessoal. Então, seja absolutamente honesto consigo mesmo, numa sinceridade tão plena para que fique claro o quanto você conhece de suas habilidades e deficiências.
Caso não queira se sentir pressionado pelo ano letivo, comece novamente e estabeleça o seu ano de 12 meses a partir de um recomeço, assim como fazemos no videogame. Quando estamos fazendo uma má partida, damos o stop e reiniciamos. Tenha a certeza de que fazer isso é muito mais eficaz do que continuar levando o ano no faz de conta ou acreditando que este ano já foi, ou, ainda, acreditar que possa relaxar e começar de novo no ano seguinte.
Não. Isso é preguiça, conformismo, desânimo, negatividade. Fuja dessas más raízes!!
Somos livres em nossas vidas, fazemos escolhas e podemos abdicar daquilo que realmente é inútil, irrelevante e sem propósito. Sendo assim, assuma as rédeas de sua vida e recoloque-a no trilho da evolução contínua. E paciência quando falhar. As falhas existem como a ponta de lança para o entendimento da caminhada. Utilize sua sabedoria, a intuição e a percepção da realidade.
Esta escolha é sua, vá e faça!