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Por que querer mudar os outros, se é muito mais fácil mudarmos nós mesmos primeiro?

Estou cansado de ouvir todos reclamando uns dos outros, todos querendo que os outros compreendam melhor, entendam melhor, escutem mais, cedam mais. Não será muito mais simples que nós mesmos paremos e compreendamos o quão difícil ou até impossível fazer com que as pessoas reajam exatamente da maneira que gostaríamos?

Nós, todos nós, temos a capacidade de pensar, dialogar , decidir e acreditar em tudo que nossas próprias cabeças criam e definem, mas esquecemos que tudo o que imaginamos nem passa pela cabeça de ninguém. Quando materializamos nossas atividades, ficamos esperando palmas, elogios, nosso ego ter afago, atenção e, quando isso não acontece, pronto, tudo vai por água abaixo e a frustração toma conta de nós.

Aprendi com a vida a não esperar nada de ninguém em momento algum. Isso me fez, ao longo dos anos, dar um enorme valor às conquistas e à reação que de vez em quando consigo causar nas pessoas. Por isso, acredito que, quando eliminamos as expectativas, eliminamos junto as possíveis decepções e frustrações.

Quando algo acontece a minha volta, imediatamente procuro achar a minha parcela de culpa, tento me mover com atitudes rápidas, sem causar sentimentos de autopiedade que possam encontrar saídas próprias para mudar o cenário.

A realidade nos mostra que esperar atitude alheia é igual a ficar inerte: criamos falsos sentimentos de que alguém irá fazer por nós, de que alguém irá nos ajudar, e aí se instaura a decepção e, com ela, a perda de tempo.

Se realmente queremos algo, precisamos agir independentemente dos outros. Se encontramos barreiras, precisamos achar novos caminhos. Se percebemos interpretações contrárias às nossas buscas, devemos manter os objetivos, mas procurar novas interpretações.

O que não podemos é ficar inertes, sem procurar alternativas.

Tenho um verbo que é, sem dúvida, o mais poderoso de todos: tentar. Meu nome poderia mesmo ser Marcelo Tentar Ponzoni. Porque, confesso: se conquistei batalhas foi pela capacidade de tentar consecutivamente.

Quem tenta já inicia com lucro, seja do acerto, seja da aprendizagem, seja da mostra do entusiasmo, seja pela característica da vontade. Na tentativa não existe perda.

Tentar é avançar, é ter garra, é mostrar coragem, é atitude, vontade e convicção. Ninguém tenta para errar, toda tentativa está inclinada ao acerto, e isso já é metade do jogo ganho.

Ouço muita gente esperando das pessoas pró-atividade, atitude, decisão, entre várias outras características – todas embutidas no verbo tentar. Tentar pode ser risco, mas risco pode ser NÃO TENTAR.

Porque acredito que devemos tentar sempre, é que digo em alto e bom som:

– Tente, mas tente muito, a toda hora, com tudo, pois só assim você realmente irá transformar o seu conhecimento, seja lá qual for, em algo palpável e real.

Tenha certeza: se você tentar , tudo a sua volta irá mudar. Tente e verá.

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