Pare e pense. Quantas coisas você faria e quantas atitudes você tomaria neste momento se a sua coragem fosse superior aos seus medos? Medo do erro… medo de recomeçar… medo do desconhecido… medo dos questionamentos… medo dos julgamentos… e tantos outros medos que rodeiam o espaço entre a decisão e a atitude. Somos mestres em julgar o próximo, mas meros aprendizes em nos julgar.
Toda coragem está relacionada ao tamanho da responsabilidade com que iremos encarar um possível fracasso, e é aí que começamos a fazer as escolhas em nossas vidas. Muitas vezes olhamos o próximo e nos perguntamos: como ele tem tanta coragem? Mas é provável que outras tantas pessoas também estejam se fazendo a mesma pergunta com olhares voltados para nós. Você já pensou nisso? Existem diversos tipos de coragem, e todos nós a possuímos numa ou mais de suas modalidades em alguma circunstância. Podemos mesmo ter coragem de descer uma montanha-russa de 60 metros… e nos intimidarmos diante de uma simples palavra de afeto.
Enfrentar problemas e assumir responsabilidade é algo que deve ser visto como uma habilidade esportiva individual: ela se desenvolve a partir da predisposição de enfrentar muitas derrotas. Com as primeiras vitórias, surge a autoconfiança e, com sua conquista, a coragem de enfrentar novos desafios, o que, com o tempo, se torna um tipo de círculo vicioso. Quanto mais coragem você tiver para começar a exercer suas habilidades, mais coragem terá para enfrentar o novo e, dessa forma, desenvolverá uma habilidade intuitiva que o levará a agir diante de qualquer uma das inúmeras necessidades a que a vida nos expõe. Quando o medo surgir, lembre-se de que as diferentes formas que ele assume dependem da sua imaginação. Assim como os diferentes tipos de coragem. Sendo assim, vá em frente e supere os obstáculos que estão à sua frente. Só você é capaz de vencê-los.