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Que medo dá mais medo? Que risco tem mais risco?

A ruptura está em curso e quanto mais rígida a corporação, maiores as chances de acontecerem rachaduras irreversíveis. Os conflitos de entendimento estão em todas as partes. O desconhecido querendo começar e o conhecido segurando este novo começo.

Já é sabido por todos que nada mais será como antes, mas esta mesma certeza existe quanto à incerteza do futuro. A efemeridade chegou para ficar e já não é de hoje que os descartáveis são cada dia mais presente.

Com a minha imersão no mundo do Design Thinking pude entender com mais compreensão a potencialidade do trabalho colaborativo, a necessidade da horizontalidade corporativa e a explosão da co-criação quando temos, dentro de um grupo, pessoas abertas a entregar ideias com objetivo de gerar início de novas ideias.

Dar um passo adiante no processo de inovação e abertura das mentes pode ser o começo de um novo caminho. Não estamos falando de uma simples chave liga-desliga. Confesso que ainda estou bem perdido com todos estes conceitos, mas já estou ciente da necessidade e importância em nos reprogramarmos frente aos desafios presentes e os que nos aguardam.

Devemos parar de fazer o que fazíamos e da maneira como fazíamos. Que medo!!! Mas medo maior estou sentindo de pensar em ficar parado achando que continuarei a progredir fazendo o que fazíamos no passado. Qual medo dá mais medo?

Riscos existirão sempre em nossas escolhas, mas aqueles que já testamos tendem a nos deixar mais confortáveis e assim nos paralisam em nossos macios sofás, quando conquistados.

Temos uma grande tendência à repetição do modelo já testado e acertado, e este pode ser o nosso maior engano neste momento. Tentar e começar tudo novamente é uma escolha de coragem, de audácia, de enfrentamento, mas, se pensar um pouco, verá que já fez isto uma vez pelo menos em sua vida e deu certo senão não estaria onde está.Foi duro, demorado, exigiu muito esforço, mas você chegou lá.

Aí eu pergunto: E por quais motivos você acha que não conseguirá novamente? Qual a sua dúvida? Preguiça, medo, descrença? Qual a sua decisão diante dos riscos apresentados? Se não for agora, quando será?

Um risco é avançar diante do desconhecido, outro é ficar esperando com que tudo volte a ser como foi um dia.

E agora?

Tudo que estou falando é certo que passa pela grande maioria das cabeças, mas, como temos o nosso “sofá”, deixamos para o dia seguinte, procrastinamos.

Insisto em afirmar que o grande provedor da mudança em nossas vidas é sem dúvida alguma a ATITUDE. É ela que muda tudo, ela me fez escrever este texto, ela me fez ir em busca do enfrentamento dos meus medos, ela muda o mundo, muda nossas vidas e das pessoas que estão à nossa volta.

Para muitos assuntos que pairam sobre nossas mentes somos literalmente inertes, paralisados. Não agimos, não tomamos ATITUDES e assim continuamos a pensar, pensar e pensar sem que nada aconteça, pois sem ATITUDE não movimentamos nada.

Experimente a ATITUDE; experimente novos caminhos; experimente falar sobre os seus medos; experimente criar novas saídas para antigos problemas; experimente AGIR e sentirá as coisas começando a se mexer ao seu redor. Tudo é parado até o momento que temos ATITUDES. Pensar é bom e necessário, mas não consegue mover a sua vida. ATITUDE é ação, movimento, reação, criação e transformação física e psicológica.

Será necessário sermos obrigados a tomar ATITUDES em vez de escolhermos tomá-la?

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